Imunofluorescência

O estudo de imunofluorescência consiste na avaliação minuciosa de antígenos teciduais, como as imunoglobulinas humanas e derivados do complemento, os quais têm sido utilizadas na complementação diagnóstica de várias doenças. A técnica pode ser realizada em qualquer tecido, contudo suas aplicações têm sido mais amplas na dermatologia e nefrologia. Dentre as principais indicações, estão as doenças bolhosas cutâneas, lúpus eritematoso, glomerulopatias e vasculites.

A imunofluorescência direta é uma técnica aplicada em cortes histológicos de tecido fixado em meio de Michel, onde se analisa a presença de IgA, IgM, IgG, fatores C3 e C1q, fibrina, Kappa e/ou Lambda. Sempre deve ser analisada em conjunto com o exame histopatológico a fim de que possa oferecer um resultado mais definitivo.

Para que este exame possa fornecer o máximo de informações e que as mesmas sejam de alta qualidade, é imprescindível realizar o acondicionamento adequado do material. Junto ao acondicionamento, é essencial o contato com o Laboratório DI PREVER antes da coleta, pois, dessa forma, poderemos oferecer um diagnóstico de imunofluorescência de qualidade.

IMPORTANTE:

¹Para exames realizados através de operadoras de saúde complementar (convênios), a guia do pedido deverá ser entregue no laboratório e o kit de coleta será disponibilizado após a autorização por parte da operadora de saúde. Este exame está coberto em nosso portfólio nas operadoras: UNIMED, SC-SAÚDE, PLADISA e SAÚDE CONCEIÇÃO.

IMPORTANTE:

Acondicionamento/ Orientações:

1. Solicitar ao Laboratório DI PREVER o kit de coleta de estudos de imunofluorescência¹ , o qual irá conter 1 frasco de meio de Michel e 1 frasco de formalina tamponada a 10%;
2. Preencher o pedido médico por completo, especialmente o campo de hipóteses diagnósticas, assim como assinalar quais testes devem ser realizados (nesse caso, sempre marcar os itens anatomopatológico e imunofluorescência);
3. Coletar, pelo menos, 2 amostras, as quais seguirão fluxos distintos de análise:
3.1. Amostra 1 será acondicionada, imediatamente, após a coleta no frasco do meio de Michel e deve-se certificar que o material esteja totalmente envolvido pela solução fixadora (esta amostra jamais deve entrar em contato com solução de formalina);
3.2. Amostra 2 será acondicionada, imediatamente, após a coleta no frasco da formalina tamponada a 10% e deve-se certificar que o material esteja totalmente envolvido pela solução fixadora.
4. As amostras coletadas deverão ser encaminhadas às unidades do laboratório DI PREVER, imediatamente, após a sua coleta e recomendamos que elas ocorram, preferencialmente, de segunda a quarta-feira, no período da manhã;
5. Após o cadastramento, será disponibilizado 2 protocolos de exames (1 para o anatomopatológico e 1 para a imunofluorescência), cujo resultado poderá ser adquirido em nossas unidades, através de nosso site ou de nossos canais digitais de atendimento.

Referências

AOKI, Valéria et al. Imunofluorescência direta e indireta. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 85, n. 4, p. 490-500, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/abd/v85n4/v85n4a10.pdf. Acesso em: 20 jul. 2020.

SHETTY, Varsha M.; SUBRAMANIAM, Kumudhini; RAO, Raghavendra. Utility of immunofluorescence in dermatology. Indian Dermatology Online Journal, v. 8, n. 1, p. 1-8, January February. 2017. DOI: 10.4103/2229-5178.198774. Disponível em: http://www.idoj.in/article.asp?issn=2229-5178;year=2017;volume=8;issue=1;spage=1;epage=8;aulast=Shetty. Acesso em: 20 jul. 2020.

SINHA, Preema et al. Analysis of the utility of direct immunofluorescence in the diagnosis of common immune mediated dermatological conditions. Journal of Marine Medical Society, v. 22, n. 1, p. 44-49, January-June 2020. DOI: 10.4103/jmms.jmms_15_19. Disponível em: http://www.marinemedicalsociety.in/downloadpdf.asp?issn=0975-3605;year=2020;volume=22;issue=1;spage=44;epage=49;aulast=Sinha;type=2. Acesso em: 20 jul. 2020.